Kijoka no Bashōfu
A origem remota ao séc.XIII. O fio colhido à mão do tronco da bananeira itobashō é fiado e tingido com corantes vegetais como o Ryūkyū-Ai (azul escuro), flor de Sharinbai (marrom), etc. É uma tecelagem própria de Okinawa, amado desde os tempos antigos devido à sua textura leve e macia.
Yuntanza Hana-ui(Yomitanzan Hana-ori)
A origem remota ao século XV. Como tecido oficial do Reino Ryūkyū, somente o povo da vila de Yomitan podiam utilizar. É uma tecelagem confeccionada com fio de seda ou algodão que faz sobresair os padrões geométricos em fios coloridos decorado com padrões kasuri (fio tingido em azul marinho), linhas e xadres criando uma tecelagem tropical.
Yuntanza Minsā
Yuntanza Minsā teve origem na mesma época do Yuntanza Hana-ui e demonstra a forte influência da região sul. Tecido com fio de algodão com a técnica tateune-ori onde no fio esticado na vertical introduz-se um espeto de bambu para tecer padrões em relevo. ” Minsā significa faixa estreita.
Chibana Hana-ori
Esta tecelagem era utilizado em festivais e trajes para cerimônias na antiga vila Misato-mura (atual cidade de Okinawa). Imagina-se que as técnicas e os processos foram consolidados no final do século XIX. Muitas tecelagens de Hana-ori tem os padrões em relevo utilizando a técnica yokohana-ori (relevo horizontal), mas o Chibana Hana-ori utiliza a técnica tatehana-ori (relevo vertical).
Shuri-ori
Shuri que prosperou como a antiga capital da Dinastia de Ryūkyū, foi influenciada pelos países do sul e China (por volta do século XV) e produziu tecidos exclusivos como kasuri (técnica de tecelagem), Hana-ori (tipo de técnica o qual cria relevos), Dōton-ori (relevos na vertical, utilizado mais para confecção masculina), Hanakura-ori (utilizado somente pela família real no verão, utiliza a técnica do hana-ori com técnica vazada), Minsā (faixa estreita), etc. É valorizado pela textura suave criada por ser tecelagem manual.
Ryūkyū Kasuri
No ano de 1611, o Ryūkyū Kasuri (padrão geomêtrico o qual cria desenhos que sobressaem) começou com a introdução de sementes de algodão e técnicas de tecelagem da província de Satsuma. Existem cerca de 600 tipos de padrões geométricos e muitos deles retratam cenas da natureza e da vida cotidiana. É confeccionado com fios de seda, algodão e linho e possui um estilo nobre e simples.
Haebaru Hana-ori
O Haebaru Hana-ori inclui quatro tipos de técnicas de Hana-ori (tipo de técnica o qual cria relevos). São o Ryomen-uki Hana-ori” (relevo no frente e verso) como “Kyan Hachimai” ou “Tachirī”, “Kwan-Kwan Hana-ori” de relevo vertical, “Chippugasā” de Nuitori-ori (relevo em bordado) e “Haebaru Shamon-ori” de Aya-ori (tecelagem utilizando 3 fios).
Kumejima-tsumugi
Com a introdução da técnica da sericultura da China a 500 anos atrás, a tecelagem tsumugi-ori é o mais antigo de Okinawa. Aplicando características da região, o Kumejima Tsumugi é produzido de acordo com as técnicas antigas como tingimento por plantas e barro, kinuta-uchi (técnica para amaciar o tecido utilizando um tipo de martelo de madeira), etc. e altamente valorizado por sua durabilidade e conforto.
Miyako-jōfu
Miyako-jōfu teve origem com a utilização do rami para tecer, no final do século XVI. Altamente valorizado pela qualidade do azul marinho que representa o tecido nobre para o verão, sendo os fios finos, os padrões de kasuri (padrão geomêtrico o qual cria desenhos que sobressaem) detalhados, o tingimento por plantas como o Ai (azul escuro), o fio confeccionado manualmente, a tecelagem manual, etc.
Yaeyama Jōfu
De acordo com registros históricos, Yaeyama Jōfu é conhecido por ter sido presenteado à Província de Satsuma no início do século XVII. Produzido a partir do rami, o corante extraído das plantas como Ryūkyū Ai (azul), Kōro (tipo de tubérculo), etc. e o padrão kasuri (padrão geomêtrico o qual cria desenhos que sobressaem) feito amarrando os fios ou com pincel. Após tecer realiza-se o umizarashi (lavagem no mar) para fixar a cor. O tecido branco de verão onde sobressaem os padrões do kasuri.
Yaeyama Minsā
Yaeyama Minsā é uma tecido kasuri (padrão geomêtrico o qual cria desenhos que sobressaem) feito de fios de algodão tingidos com corantes vegetais como Ai da Índia (azul escuro), Ai de Ryūkyū (azul escuro), Fukugi (amarelo) e Kōro (marrom). Um tipo de tecelagem com relevo tateune-ori, produzido principalmente para Obi (faixas para quimono), gravatas e sacolas com toques tropicais. Padrão de cinco kasuris (5 quadrados peq. dispostos em 2-1-2) e quatro kasuris (4 quadrados peq. dispostos em 1-2-1) dispostos em padrões alternados que significa “desejando estar juntos por toda a eternidade”.
Yonaguni-ori
As origens são desconhecidas, mas existem registros que datam do final do século XV. Existem quatro tipos de tecelagem: Yonaguni Hana-ori (tipo de técnica o qual cria relevos), Yonaguni Dutatī (tecido listrado), Yonaguni Kagannubū (Minsā – faixa estreita) e Yonaguni Shidadī (toalha de mão). As matérias-primas são os fios de seda, algodão e linho e o tingimento são corantes vegetais locais.
Urasoe-ori
Os fios feitos através dos bichos-da-seda alimentados com a amoreiras cultivadas na cidade de Urasoe onde um único tecelão realiza todo o processo da fabricação do Urasoe-ori, começando pela fiação do fio colhido do casulos do bicho-da-seda até o tingimento e a tecelagem. O fio cuidadosamente fiado à mão, ao contrário do fio fiado mecanicamente, é fofo por conter ar e de boa qualidade resultando em um tecido confortável e rico.